19.8.10

A procura de um amor

Todos nós procuramos o grande amor de nossas vidas, uma busca que começa na adolescência e só acaba sabe Deus quando.

Está intrínseco no ser humano: “Não é bom que esteja só”. Foi essa declaração que Deus deu para Adão e parece que se repete na grande maioria da raça humana.



“Segredos” é uma das músicas que mais gosto do Roberto Frejat, ainda mais com esta animação. O que mais gosto na letra é que ela reflete claramente o grande erro que a gente comete na busca desse amor.

Demoramos a entender que o amor é uma estrada de mão dupla e que só colhe quem planta. “Procuro um amor que seja bom pra mim” é o pensamento de colher o que não se plantou, e quem não planta nada, só colhe vento.

Como é triste ver jovens novos frustrados nessa área. Estão tão insatisfeitos porque só pensam em si mesmo, no seu prazer, pois no amor só encontraram o vento porque não semearam nada. Este é um princípio bíblico (Gl.6:9), um princípio da vida, é um princípio do namoro e do casamento.

Mas você pode perguntar: Como se semeia o amor? Que semente é esta? Está no verso anterior (Gl.6:2), servindo ao próximo e amando a Cristo.

Se entendermos que para sermos felizes devemos primeiro fazer o outro feliz, então estaremos semeando a mais poderosa semente. Encontraremos pessoas ao nosso redor felizes e elas farão de tudo para nos ver felizes também. E aí então abrirá espaço para a árvore do amor.

Quem sabe “numa fila de cinema, numa esquina ou numa mesa de bar” você vai encontrá-la(o). E o que é mais bonito é que as feridas dessa vida ela(e) não fará você esquecer e sim vai ajudar a cicatrizá-las, pois este amor é diferente de todos que você já encontrou. Os seus segredos serão respeitados, não apenas porque você a(o) trata bem, mas porque ela(e) te ama.

Foi assim com o mestre. Cristo semeou e nos amou, e isso brota em nós uma vontade de amá-lo e servi-lo. Da mesma forma que ele nos amou, devemos amar o próximo (Jo.13:34), e principalmente, a pessoa com a qual queremos viver o resto de nossas vidas.

Que nós jovens possamos cantar: procuro um amor que eu possa completá-la(o) e que assim eu seja completo(a).

Marcos Botelho

11.8.10

O nascimento de Jesus - versão original


Todo mundo conhece a história do nascimento de Jesus Cristo. Os cartões de natal que recebemos refletem a imagem de uma Maria perfeita em sua veste passadinha sem nenhum vinco, de um José firme e tranquilo, num estábulo agradável com palha limpa, aparentemente cheiroso, com animais amigáveis parecendo os amigos do Julio do Cocoricó, pastores com túnicas limpas e sandálias sem nenhum pó. Essa é a versão romantizada que todos conhecemos.

A versão de Lucas 2:1-20 é bem diferente dessa: Maria está grávida, mas ainda não está casada com José, eles tem que viajar uma distância de 64 km (Nazaré-Belém), Maria entra em trabalho de parto em Belém - lembrando que não tinha plano de saúde, muito menos hospitais - e ainda por cima tem que deixar seu filho recém nascido deitado num cocho de alimentar bois e vacas, que provavelmente não estava limpo muito menos cheiroso. No meio da noite chegam uns pastores desconhecidos cheirando a suor e ovelha, sendo que naquela época os pastores eram considerado rudes e perigosos.

A verdadeira história do nascimento de Jesus nos parece um tanto bagunçada, bem diferente da história apresentada num brilhante cartão de natal.

É a vida real. As coisas da nossa vida, mesmo as importantes, nem sempre acontecem como gostaríamos e quando isso acontece existe uma tendência nossa em questionar o que há errado conosco ou com nosso relacionamento com Deus. Por isso a história real do nascimento de Jesus é tão importante para nós.

Esse relato do nascimento do filho de Deus, é totalmente real: o filho de Deus, nascimento esperado por milhares de anos, anunciado por anjos e totalmente supervisionado por Deus. E o que encontramos nele? Uma criança nascida fora do casamento. Uma jornada dura. Sem tempo para descansar. Sujeira. Local estranho. Barulho. Dor do parto. Confusão.

Contudo faz-se a vontade de Deus!

Se Deus realiza o nascimento de seu Filho nesse padrão confuso, não deveríamos esperar que sua vontade, de tempos em tempos, senão com frequencia, fosse executada em nossa vida de acordo com um padrão similar?

2.8.10

O segredo do Crepúsculo


Semana passada fui ao cinema assistir Eclipse, o 3º filme da saga Crepúsculo, um filme sobre vampiros (apesar de ser bem diferente das histórias do Conde Drácula). Eu esperava mais desse filme, esperava mais ação na parte em que os vampiros entram em guerra, etc... mas resumidamente eu gostei do filme.

O que mais me chama a atenção é o sucesso da série Crepúsculo, seja em filmes ou livros, o assunto está bombando. Vejo adolescentes comentando sobre a série, sobre os personagens, se vestindo come eles e por incrível que pareça até baile de 15 anos com o tema Crepúsculo já tem muitos por aí.

O que está por trás desse sucesso entre os jovens? Amor e Imortalidade.

O amor de Edward por Bella, um amor que todas as meninas procuram encontrar. Edward faz o tipo antigo, cavalheiro, educado e protetor sempre preocupado com Bella. Ele é o clássico homem que quer casar com sua amada. Ele foge dos padrões deste mundo. Quando o assunto é sexo, Edward deixa claro a Bella que quer casar antes. Ele quer que a Bella seja a primeira e única mulher de sua vida. Esse ponto chama a atenção das jovens adolescentes, pois é o desejo de toda menina ter o seu príncipe encantado. Nós também devemos nos manter puros antes do casamento, o casamento é uma coisa linda feita por Deus. Manter-se puro até o casamento pode parecer estranho hoje, mas nada tem a ver com épocas ou modernidade, mas sim com o princípio de se guardar para a pessoa que Deus colocou em sua vida.

Ora os vampiros são imortais, isso não significa apenas que eles não morrem, mas significa também que eles não envelhecem. Então Edward, o vampiro principal do filme, sempre será o galã bonitão e jovem. Enquanto Bella como humana, ficará velha, com rugas, cabelos brancos e sem beleza. Essa busca pela eternidade que chama a atenção da maioria das pessoas. O que será de nós quando morrermos? Existe algo além da morte?

Nós não somos imortais, pelo contrário, por natureza, o homem está morto, corpo e alma, em delitos e pecados. Desde adão e Eva a humanidade está condenada a morrer devido ao pecado. MAS... diante dessa situação Deus, com seu louco amor, faz algo incrível manda seu filho a terra para então morrer pelos nossos pecados, não porque merecíamos, mas por seu grande amor, e então através de Jesus Cristo temos vida eterna.

Jesus traz a vida eterna! Esse é o caminho!